A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) promoveu, nesta sexta-feira (04), no auditório da CEPLAC, município de Ilhéus, o encontro “Diálogo para o aprimoramento dos parâmetros técnicos do PRA da Bahia: Definição de metodologias para recomposição da vegetação nativa da Mata Atlântica”.
O evento tem o intuito de apresentar a proposta e acolher informações para elaboração do Manual Estadual de Restauração e Aprimoramento do Programa de Regularização Ambiental (PRA), fruto de acordo de cooperação técnica entre Sema, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e a ONG The Nature Conservancy (TNC).
Durante a programação foram abordados temas relacionados à situação ambiental em Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal no Bioma Mata Atlântica, metodologias de recuperação de áreas degradadas, dentre outros. “Realizamos hoje um debate enriquecido com a participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente, acadêmicos, agentes públicos, produtores rurais, ONGs e demais entes envolvidos com o tema. Houve também uma transmissão simultânea de todo o evento, através de webconferência, possibilitando uma abrangência ainda maior de público”, destacou a coordenadora de Projetos Socioambientais da Sema, Luciana Santa Rita.
De acordo com a coordenadora, o manual orientará as ações de restauração florestal no Estado, com procedimentos adequados à realidade de cada bioma. “Este foi um momento de socializar os trabalhos e informações relacionadas ao Manual, que é mais uma ação da Secretaria voltada para a restauração, a fim de recuperar o passivo ambiental existente no Estado”, enfatizou.
Para o diretor da ONG TNC, Rubens Benini, os métodos de restauração devem considerar também as condições ambientais e financeiras de cada região, utilizando como exemplos projetos bem sucedidos que já são desenvolvidos. “Neste primeiro encontro, debatemos e registramos atividades relacionadas ao bioma Mata Atlântica, posteriormente vamos realizar este mesmo evento com foco no Cerrado e Caatinga. A ideia é elaborar um documento que possibilitará ao Governo cobrar e orientar a restauração florestal de maneira eficiente”, pontuou.